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Lidando com gestão de crises em épocas complicadas: Dicas para gerenciar equipes com divergências em temas delicados

O mundo anda em um período particularmente complicado e infelizmente cada vez mais nos deparamos com situações onde os ânimos ficam exaltados, em algumas situações até podemos encarar momentos mais extremos de debates onde pessoas se utilizem de trechos da bíblia ou algum outro livro sagrado para justificar fala violenta ou algum outro tipo de ataque.

Mesmo se tornando uma situação complicada, sempre temos que levar em consideração que, em épocas de crises climáticas ou ideológicas, muitas situações levam a conflitos que podem desde ter como consequências atitudes desagradáveis de indivíduos ou grupos de pessoas até chegar a níveis desastrosos e incontroláveis, como em episódios onde eventos externos, fenômenos da natureza ou até ânimos exaltados levem grupos a agir de forma descontrolada. Em muitas vezes, e principalmente nestes casos, não é aceitável que sejam utilizados argumentos de algum trecho de livro sagrado para defender agressões ou atitudes desnecessárias.

Não existe como planejar ou até prever uma forma ideal para lidar com casos como estes mas temos que ter em vista que muitas vezes a situação pode ser amenizada, portanto quando confrontado com alguém que defende a violência com base em trechos da Bíblia ou qualquer outro livro sagrado, é importante abordar a situação com sensibilidade, respeito e informação. Aqui estão algumas abordagens e argumentos que você pode considerar:

  1. Contexto Histórico e Cultural: Muitos versículos ou trechos da Bíblia (ou outros textos sagrados) foram escritos em um contexto cultural e histórico muito diferente do nosso. Argumente que interpretar esses textos sem considerar seu contexto original pode levar a mal-entendidos.
  2. Mensagem Geral de Paz e Amor: Enfatize que a mensagem predominante em muitos textos religiosos, incluindo a Bíblia, é uma de amor, perdão e paz. Jesus, por exemplo, pregou sobre amar o próximo e até mesmo os inimigos (Mateus 5:44).
  3. Interpretação Literal vs. Metafórica: Algumas passagens da Bíblia e de outros textos sagrados podem ser interpretadas de forma metafórica ou simbólica, em vez de literal. Argumente sobre a importância de uma interpretação equilibrada e cuidadosa.
  4. Admoestações contra a Violência: Aponte para outras partes do texto sagrado que desencorajam a violência. Por exemplo, “Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus” (Mateus 5:9).
  5. Apelo à Autoridade Espiritual: Se você e a pessoa em questão compartilham uma fé ou tradição religiosa, pode ser útil referir-se a líderes ou estudiosos respeitados dentro dessa tradição que desencorajam a violência.
  6. Argumento Ético Universal: Muitas culturas e tradições têm algum formato da “Regra de Ouro”: trate os outros como gostaria de ser tratado. Este princípio pode ser usado como uma base comum para argumentar contra a violência.
  7. Consequências Práticas: Além dos argumentos teológicos ou éticos, você pode apontar para as consequências práticas da violência, como o sofrimento humano, a desestabilização da sociedade e a perpetuação do ciclo de ódio e retaliação.
  8. Diálogo Aberto e Respeitoso: Em vez de entrar em um debate confrontacional, tente fazer perguntas para entender melhor a perspectiva da pessoa. Isso pode criar uma abertura para um diálogo mais produtivo.
  9. Conhecimento: Estude e esteja familiarizado com o texto sagrado em questão. Ter um conhecimento profundo pode ajudá-lo a contrabalançar argumentos violentos com interpretações mais pacíficas ou contextuais.
  10. Reconheça as Emoções: Muitas vezes, as crenças religiosas estão profundamente enraizadas nas emoções e identidades das pessoas. Reconhecer isso e abordar a discussão com empatia pode ser mais eficaz do que apenas argumentar com lógica ou teologia.

Lembre-se de que, em algumas situações, especialmente se a pessoa está emocionalmente carregada ou parece ter intenções violentas, pode ser mais seguro desengajar e, se necessário, informar seu supervisor, coordenador, profissionais de segurança do local ou mesmo as autoridades responsáveis, tentando ao máximo evitar a evolução de uma discussão deste tipo para uma crise maior.

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