Um dos fatores que leva alguém a procurar um lar em condomínios fechados é a segurança. Esses espaços são vistos como modelos de moradia tranquilos, que oferecem maior liberdade e espaços de lazer seguros para os moradores. Isso ocorre porque a segurança de um condomínio está entre uma das maiores preocupações dos administradores.
Os gestores desses espaços buscam proporcionar um ambiente protegido, por meio de estratégias como a implementação de portarias, rondas e sistemas de monitoramento. Ainda assim, existem algumas atitudes que podem comprometer a qualidade da segurança e até colocar os condôminos em risco.
Será que você sabe quais são os erros mais comuns que podem interferir na segurança do condomínio? Confira agora 6 erros graves e saiba como evitá-los!
1. Falta de pessoal qualificado em segurança de condomínio
Um dos erros mais graves com relação a esse assunto é acreditar que qualquer pessoa pode executar a segurança de um condomínio, sem treinamentos ou capacitações específicas. Por se tratar da proteção da vida das pessoas, os gestores de um condomínio sempre devem priorizar a contratação de pessoal qualificado nesse tipo de segurança.
Essa ação proporciona o conforto e a tranquilidade de contar com equipes que têm tradição em segurança. Empresas especializadas trabalham com referências comprovadas, implementação de normas e treinamento adequado referente aos procedimentos de emergência.
Além disso, a contratação desses serviços é interessante para quem busca um atendimento personalizado, com necessidades específicas, adequadas ao condomínio em questão.
2. Falta de atualização do sistema de monitoramento
A segurança eletrônica é outro ponto que precisa da atenção de condôminos e gestores. Os condomínios que não se atualizam podem ficar vulneráveis aos mecanismos utilizados por invasores para burlar o monitoramento. Por isso, a defasagem acaba sendo um dos erros que comprometem a segurança.
Além de câmeras 24 horas, que são bons investimentos quando o assunto é vigilância, hoje existem outros mecanismos que se tornaram aliados. Os vídeos captados, por exemplo, podem ser analisados por softwares que detectam os padrões de comportamento dos condôminos, auxiliando a implementação de medidas de segurança.
Os drones, que são novidade no mundo digital, podem ser utilizados para observação à distância de alguma situação, permitindo a aproximação dos seguranças da forma mais adequada possível.
Outras implementações interessantes são a instalação de um sistema biométrico, que permite o acesso apenas de pessoas cadastradas, e de cercas elétricas sensoriais. Estas inibem o invasor com choque e, aliadas aos alarmes, disparam alerta para a central em caso de violação.
3. Falta de cooperação entre moradores
Mesmo com tudo isso, para que a segurança seja eficaz em todos os momentos, é importante que aqueles que habitam o condomínio estejam comprometidos com esse ideal. Afinal, alguma atitude em desacordo com o procedimento padrão pode prejudicar a ação dos vigilantes e porteiros.
A fim de resolver essa questão, os gestores devem se atentar para a criação de normas e políticas internas, orientando os moradores sobre como proceder em cada ocasião e cooperar com a equipe de segurança, por exemplo, com relação ao recebimento de visitas ou entregas, às formas de comunicação em situações de perigo, aos cuidados ao contratar serviços privados, entre outros.
É importante deixar claro, por meio de reuniões e avisos, a responsabilidade de cada morador quando se trata da segurança de um grupo de pessoas. Afinal, a falha de um poderá colocar a vida de outro morador em risco.
4. Desatenção com a portaria
Quando falamos em segurança, a portaria é um espaço-chave dentro de um condomínio. É onde todas as pessoas passam, sejam elas moradores, visitantes ou funcionários. Devido ao grande fluxo de pessoas, é um local que merece atenção redobrada dos gestores.
Permitir eletrônicos como celulares e televisão pode ocasionar distrações aos porteiros, facilitando a entrada despercebida de assaltantes. Outro erro comum é deixar que a portaria fique sem algum responsável por um período de tempo. É importante que existam pessoas para se revezarem, caso seja necessário uma pausa para descanso ou para ir ao banheiro, por exemplo.
Além disso, em grandes condomínios nem sempre é possível memorizar cada morador, mas é importante contratar pessoal especializado, com características como boa memória visual e capacidade de foco, além de cordialidade, sigilo e boa apresentação. Caso tenha dificuldade para selecionar esse pessoal, existem empresas qualificadas que realizam o serviço.
5. Inexistência de procedimentos emergenciais
O despreparo no atendimento a situações de emergência pode ocasionar a paralisação de certas funções. O ato de direcionar porteiros para cuidar de acidentes ou de incêndios, por exemplo, pode deixar as portarias vulneráveis à entrada de assaltantes.
Mesmo os vigilantes noturnos podem acabar sendo deslocados em demasia para sanar problemas, levando a uma segurança falha e desatenta nos arredores do condomínio. Visando não provocar outros problemas, como a invasão de residências ou o roubo de carros, é necessário que cada condomínio implemente planos de emergência e procedimentos obrigatórios.
O plano de emergência possibilita identificar possíveis problemas, estabelecer os cenários em que eles podem ocorrer e determinar normas para evitar erros, confusões e abandono de funções. Assim, o condomínio pode realizar treinamentos com seu pessoal, priorizando sempre o bem-estar dos moradores, em qualquer situação.
6. Desconhecimento sobre o entorno do condomínio
O sexto erro fatal é o desprezo aos entornos do condomínio. Para alcançar um espaço fortemente blindado, é necessário conhecer o ambiente onde ele está inserido, a fim de prever situações e de implantar medidas especiais de acordo com as características do local.
Mapear o entorno permite estabelecer um projeto de segurança eficiente, pois identifica quem são os frequentadores da região, como é a iluminação do bairro, quais são as vias de acesso e se há pontos de risco, como becos, construções em andamento e terrenos abandonados.
Esse planejamento contribui para a instalação correta das câmeras e dos sensores de alarmes, assim como para uma atenção redobrada durante a vigilância nos espaços do condomínio que são cercados por áreas de risco.
Outra consequência positiva do mapeamento é a possibilidade de atuar com ONGs de causas ambientais, para situações como a existência de aterros e terrenos baldios, e com ONGs de causas sociais, no caso de pontos de consumo de drogas, por exemplo.
A segurança de um condomínio deve ser uma das prioridades de seus gestores. E evitar esses erros fatais contribui para a prevenção de situações de risco, que comprometem o bem-estar dos moradores. Compartilhe este post em suas redes sociais para transmitir essas informações ao maior número de pessoas possível!