A gestão de condomínios envolve a resolução de diferentes problemas. Por isso, se o sindico não cumprir uma metodologia específica, dificilmente conseguirá êxito em suas atividades e deixará muitas questões em aberto — o que não é bom nem para a sua rotina nem para os condôminos.
Veja a seguir cinco erros que são muito comuns na gestão de condomínios e faça de tudo para não incorrer neles!
1. Divulgação dos condôminos inadimplentes
Trata-se de um erro muito grave que pode gerar conflitos de difícil solução. É claro que, para se manter operante, o condomínio precisa do dinheiro dos moradores para fazer face às despesas. A inadimplência realmente provoca transtornos para todo o local, afetando também os condôminos que pagam suas taxas em dia.
Contudo, não é aconselhável colocar cartazes em pontos muito visíveis, como elevadores e murais, divulgando o nome dos moradores inadimplentes. As pessoas que se sentirem lesadas poderão recorrer a ações judiciais por danos morais, atitude que vai causar prejuízos financeiros e de ordem ética para o condomínio.
Uma boa forma de resolver esse problema comum na gestão de condomínios é fazer a comunicação ao condômino inadimplente por meio dos boletos de pagamento ou de comunicados individuais.
2. Realização de projeto sem autorização prévia dos condôminos
Não se pode realizar obras no condomínio sem a devida autorização dos moradores. Quando o síndico realiza algum projeto sem comunicar os condôminos poderá ser obrigado a desfazer o serviço e indenizar os moradores com o seu próprio dinheiro. Exceções são feitas no caso de obras emergenciais.
Toda obra a ser realizada em um condomínio deve ser precedida de assembleia, na qual o síndico deverá justificar o uso dos recursos financeiros e receber a aprovação da maioria para iniciar o projeto.
3. Gestão de condomínios sem organização financeira
Outro erro que pode ser recorrente na gestão de condomínios é a falta de organização financeira do síndico. Caso não seja efetuado o devido controle de pagamentos e contas a receber, o condomínio poderá sofrer graves prejuízos.
Atrasos com contas fundamentais podem levar os condôminos a sofrerem com a falta de água e luz, por exemplo — mesmo considerando a existência de reservatórios de água e geradores de energia elétrica, o síndico deve manter o pagamento em dia por uma questão de organização e ética.
Também deve controlar o recebimento e a inadimplência com atenção, para evitar ônus no fluxo de caixa.
O ideal é usar um software para manter a organização financeira e a transparência no relacionamento com os moradores.
4. Desconhecimento das normas de condomínio
Dispomos da Lei n.º 4.591, de 16 dezembro de 1964, que é a Lei do Condomínio. Por meio dela são regulados pontos básicos que a gestão de condomínios deve respeitar, a fim de assegurar a harmonia na convivência e manter a organização do local e sua estabilidade financeira.
Depois dessa lei, vêm as normas da convenção do condomínio, própria de cada condomínio. Essas normas devem ser seguidas pelo síndico e pelos condôminos.
Caso desconheça essas regras, o síndico dificilmente será capaz de fazer uma boa administração.
5. Não terceirizar alguns serviços
Uma das formas de economizar dinheiro em um condomínio e aumentar a eficiência de certas atividades é terceirizando os serviços gerais por meio de empresas especializadas.
Esses serviços envolvem limpeza, jardinagem, recepção e portaria, e mesmo serviços de segurança.
Dessa forma, o condomínio contará com o trabalho de profissionais especializados naquilo que fazem e, ao mesmo tempo, os custos serão menores para os condôminos, que estarão dispensados, por exemplo, de assumir encargos trabalhistas de funcionários, como FGTS e INSS.
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Realizar e participar de reuniões com os condôminos, fideliza a parceria e deixa um cenário de segurança com os serviços prestados.